Golf Is Not A Game of Perfect -By Bob Rotella
- Pedro Serra de Matos
- 10 de fev. de 2020
- 3 min de leitura
Bob Rotella é uma referência na abordagem do jogo do golfe pelo aspeto mental. É o diretor do departamento de psicologia desportiva por mais de 20 anos, na universidade de Virginia nos Estados Unidos.São vários os Golfistas de renome mundial que trabalharam ou trabalham com o “Doc” alcunha usada no meio do golfe. Nomes como Pat Bradley, Tom Kite e Nick Price menos atuais, ou Keegan Bradley, Darren Clarke, Padraig Harrington e Rory McIILroy.
No seu libro Dr. Rotella defende que o potencial de golfe depende principalmente da atitude do jogador, em detrimento de quão bem ele joga do Drive ao putter, e de quão bem ele pensa.O jogador vai ter que decidir antes da ronda começar como a vai jogar, e manter a decisão em cada pancada, tem de escolher a estratégia e manter-se ligado a ela.
Temos de ser mentalmente disciplinados, todos os dias, no treino se o quisermos ser no dia de jogo. O treino sempre vence o talento.Os jogadores que são vencedores aprendem a aceitar o swing e não o tentam trabalhar no dia de torneio, tentam sim tirar maior partido de como está e fazer resultado com o que há, mantendo-se no presente e potencializando a realidade.tTodos os jogadores de golfe estariam muito melhor se percebessem que, como seres humanos, é altamente improvável que passem por dezoito buracos sem algumas frustrações.
Um golfista tem livre arbítrio. Ele pode escolher o que vai pensar.Quanto menor o alvo , mais nítido é o foco do atleta, melhor sua concentração e melhores são os resultados.
Procurar colocar a bola numa alteração de cor, ou relevo no fairway irá potencializar o resultado.Não idealizar pancadas que nunca conseguiu realizar, só porque acredita.Para jogar o melhor golfe possível, cada um tem que fazer um compromisso saudável e equilibrado para poder progredir na modalidade. Não esquecendo que se trata sempre de um JOGO.
O golfe pode dar-lhe felicidade, seja sua profissão ou seu hobby. Não importa se nunca vence um torneio. O golfe desafia-o, irá colocá-lo à prova, mostrar-lhe à as suas fraquezas, potencializará as suas necessidades e dar-lhe-á a possibilidade de se testar. Se aproveitar as habilidades naturais que tem e fazer o melhor que puder, ficará feliz. No final, você vai perceber que gosta do golfe pela descoberta que o golfe por causa do que ele ensina sobre si mesmo.
Um golfista pode simular mentalmente a experiência de alcançar seu objetivo, seja ganhando um torneio ou quebrando a barreira de 100 pancadas por volta. Se ele fizer isso de maneira bastante intensa, ele pode de fato enganar a mente e o corpo para pensar que a experiência realmente aconteceu. Mais tarde, quando ele realmente chegar perto do objetivo no campo de golfe, ele não sentirá desconforto ou desorientação. Em vez disso, ele terá uma sensação de déjà vu, um sentimento reconfortante e tranquilizador de que já esteve nessa situação antes e lidou com isso com sucesso.
Se um golfista me diz que quer ganhar o U.S. Open, eu digo-lhe para tentar imaginar essa experiência da forma mais vívida possível. Ele precisa criar, no seu cérebro, todas as mensagens sensoriais que o bombardeiam enquanto ele realmente joga os últimos buracos do torneio, na disputa pela vitória. Ele precisa sentir o cheiro da relva e ouvir o murmúrio da multidão. Ele precisa sentir a manifestação das suas emoções, a forma como o suor escorre por sua testa e até os meus intestinos. Ele precisa ver a maneira como os ramos das árvores invadem o fairway, ver as torres de televisão e imaginar a sua bola de golfe voando contra o céu azul e aterrando. Ele precisa imaginar o erro, ouvir o barulho da multidão reagindo ao erro, mas mantendo seu equilíbrio. Ele precisa ouvir um rugido de uma outra parte do campo e imaginar a sua reação a um parceiro de jogo que faz birdies atrás de birdies.
À noite, antes da próxima volta de golfe importante, faça um regularmente este exercício de visualização.Isso vai ajudá-lo a reduzir a ansiedade. Certamente será mais uma forma de se preparar para a volta e ser mais agradável do que fingir que correrá tudo bem sem preparação.
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